Placas tectônicas da Terra poderiam ter se formado em processo muito diferente do que se pensava

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Pesquisadores acreditam que as placas tectônicas da Terra se formaram entre 3,3 bilhões de anos e 4,4 bilhões de anos atrás, mas ainda pouco se sabe sobre os processos que levaram à sua criação.

As placas tectônicas da Terra poderiam ter surgido depois que a concha recém-formada do planeta se aqueceu até se expandir e fraturar, teoriza um estudo publicado na revista Nature Communications.

Segundo entendido por cientistas, as placas tectônicas se formaram entre 3,3 bilhões e 4,4 bilhões de anos atrás, mas até hoje não há uma teoria convincente sobre como elas surgiram, nota o portal Science Alert.

Um estudo realizado em conjunto por pesquisadores da China e dos EUA procura resolver a questão. A equipe diz ter utilizado modelos de conchas esféricas em 3D para simular o processo.

"A resposta está na consideração dos grandes mecanismos de perda de calor que poderiam ter ocorrido durante os primeiros períodos da Terra", disse o cientista planetário da Universidade de Hong Kong, China, Alexander Webb, em um comunicado de imprensa.

"Se o avanço vulcânico, que carregava material quente da profundidade para a superfície, era o principal modo de perda de calor precoce, isso muda tudo", afirma.

Assim, o material arrefecido teria se afundado e resfriado a litosfera, retardando os vulcões junto com o resfriamento geral da Terra, que teria aprisionado o calor interno do planeta, expandindo a crosta, e fazendo com que ela rachasse e formasse placas tectônicas.

Outra das possibilidades é que o calor é irradiado ao se espalhar pela Terra.

A teoria de uma Terra em expansão foi proposta ainda no século XIX para explicar a formação de particularidades geográficas como montanhas, mas foi abandonada depois da descoberta das placas tectônicas.

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