O movimento batizado de "Breque dos Apps" reivindica melhores condições para os trabalhadores dos aplicativos de entrega. Entre as reivindicações estão o reajuste dos valores recebidos por entrega, a introdução de reajuste anual dos valores, fornecimento de equipamentos de proteção individual contra a COVID-19 e apoio contra acidentes.
Nas redes sociais, lideranças dos entregadores, assim como movimentos sociais, pedem adesão da população à paralisação, sugerindo que não comprem nada ao longo do sábado (25) através dos aplicativos.
AVISA PRA GERAL!
— #BrequeDosApps 25/07 💥 (@galodeluta) July 21, 2020
DIA 25 NÃO TEM PEDIDO, TEM #BREQUEDOSAPPS! pic.twitter.com/PUmIvn9EpO
Entre as empresas criticadas pelos entregadores estão aplicativos populares no Brasil, como o iFood, o Rappi, o Loggi e o James, entre outros.
A primeira paralisação do movimento ocorreu no dia 1º de julho deste ano e realizou passeatas com milhares de entregadores espalhados por capitais do país. Anteriormente, a segunda paralisação fora marcada para o dia 12 do mesmo mês, mas a data foi alterada para não coincidir com protestos contra e a favor do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.
Dados de pesquisa realizada por encomenda do iFood, segundo publicou o site de notícias UOL, apontam que 40% dos entregadores apoiaram a primeira greve, enquanto 23% não apoiaram. Ainda, 18% se disseram indiferentes, 8% não souberam do movimento e 18% preferiram não responder.