Como resposta à medida, equipes do Ministério do Meio Ambiente e das Forças Armadas começaram a atuar neste sábado (25) no auxílio ao combate a incêndios no Pantanal.
Azambuja solicitou apoio de um helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e de aeronaves do Exército para transporte dos brigadistas.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) identificou 3.505 focos de incêndios entre 1º de janeiro e 22 de julho no Pantanal, aumento de 192% em relação a 2019 e o maior número desde o início dos registros, em 1998.
Decreto tem validade de 180 dias
O decreto assinado pelo governador, publicado em edição extra do Diário Oficial do estado, tem validade de 180 dias. A medida suspende as autorizações de queimadas controladas pelo mesmo período.
Em 2019, o Pantanal, que se estende do Brasil ao Paraguai e à Bolívia, já havia registrado um aumento de seis vezes nos incêndios em comparação com o ano anterior.
De acordo com o governo do Mato Grosso do Sul, os principais focos estão localizados ao longo do Rio Paraguai, próximo às cidades de Corumbá e Ladário. Segundo o sistema PrevFogo/Ibama, o fogo destruiu até o momento 300 mil hectares de vegetação nativa em Corumbá.
A fumaça e o baixo nível das águas fizeram com que o estado suspendesse a navegação no rio. O governo alertou ainda que a situação pode prejudicar ainda mais a saúde da população, que lida com a epidemia da COVID-19.