Para Moro, a luta contra a corrupção não é uma agenda do Governo Federal.
"A agenda contra a corrupção sofreu revezes desde 2018", afirmou Moro. "Uma das razões para eu sair do governo foi que não estava se fazendo muito [pela luta contra a corrupção]. Eles estavam usando minha presença como uma desculpa, então eu saí."
Ao sair do governo de Bolsonaro, o ex-juiz da Lava Jato acusou o presidente da República de tentar interferir na Polícia Federal (PF) para obstruir investigações por motivos políticos. Ao jornal britânico, Moro repetiu a acusação.
O Financial Times ressaltou que Moro tem se recusado a responder se vai desafiar Bolsonaro nas urnas nas próximas eleições presidenciais.
Sobre as mensagens reveladas no caso que ficou conhecido como Vaza Jato, que mostram Moro instruindo a promotoria na investigação do ex-presidente Lula, o ex-ministro de Bolsonaro afirmou: "Eu não reconheço a autencidade dessas mensagens [...] Não havia nada lá que poderia compremeter o caso."