O homem, que era voluntário na catedral, havia sido detido e questionado pela polícia francesa pouco depois do incêndio, devido ao fato de ter sido ele a fechar a catedral na sexta-feira (17) à noite.
Contudo, em 19 de julho ele foi liberado, antes de ter sido novamente posto sob custódia ontem (25).
Segundo publicou o jornal Presse-Oceán, o homem assumiu ter ateado o incêndio com três focos no interior da catedral, o que causou grandes estragos ao edifício.
Se for considerado culpado, o homem poderá ser condenado a dez anos de prisão e a uma multa de € 150 mil (cerca de R$ 900 mil).
Até o momento não se sabe o que teria levado o homem a cometer tal crime.
Sobre a identidade do voluntário, o responsável pela catedral, padre Hubert Champenois, disse na semana passada que se trata de um cidadão do Ruanda que veio para a França como refugiado "poucos anos atrás", publicou o portal Euronews.
Por sua parte, o advogado do assumido autor do crime disse que ele "está consumido pelo remorso".
O início da construção da catedral data de 1434, contudo, a construção só foi completada em 1891.
Em 1972 a catedral já tinha sofrido um grande incêndio que destruiu seu teto, que foi posteriormente renovado com barras de concreto.