Em 27 de julho, o Rosselkhoznadzor suspendeu o fornecimento de lisina de duas empresas brasileiras e uma francesa porque não obteve o consentimento das autoridades competentes dos dois países para inspecionar esses fabricantes.
"A possibilidade de retomar os suprimentos será considerada com base em uma inspeção por especialistas do Rosselkhoznadzor. As autoridades competentes do Brasil e da França não solicitaram esclarecimentos ao Rosselkhoznadzor", disse o serviço de imprensa à Sputnik.
Foi destacado também que, desde 2017, a entidade envia repetidamente cartas ao departamento competente do Brasil sobre sua intenção de inspecionar empresas que produzem lisina para garantir que seus produtos cumpram os requisitos e normas da União Econômica da Eurásia e da Federação da Rússia.
A última solicitação foi feita em janeiro, juntamente com uma carta enviada à autoridade competente da França.
"No entanto, os parceiros ignoraram as cartas e o Rosselkhoznadzor não recebeu nenhuma resposta", disse o serviço de imprensa, acresceentando que essa situação foi descrita como "uma recusa das autoridades competentes em realizar uma inspeção", então o Rosselkhoznadzor "suspendeu o fornecimento de lisina francesa e brasileira ao território da Rússia".