Central sindical boliviana anuncia greve contra adiamento das eleições

© AP Photo / Juan KaritaPresidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, participa de cerimônia de posse de seu novo ministro da Saúde
Presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, participa de cerimônia de posse de seu novo ministro da Saúde - Sputnik Brasil
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A Central Operária Boliviana (COB) ratificou nesta quinta-feira (30), após reunião com o Tribunal Eleitoral, sua resolução de greve geral contra o adiamento das eleições gerais para outubro. 

A reunião ocorreu por iniciativa do órgão eleitoral, que enfrenta críticas por sua decisão de adiar pela terceira vez, até 18 de outubro, as eleições presidenciais. O pleito estava previsto para 6 de setembro.

O dirigente da COB, Juan Carlos Huarachi, informou que a paralisação foi decidida em assembleia na terça-feira (28) durante protesto nas cidades de La Paz e El Alto. Estão previstos jejuns e o fechamento de estradas a partir do dia 3 de agosto. O sindicato Pacto de Unidade também integra a mobilização. 

Huarachi afirmou que as autoridades eleitorais do país afirmam que a eleição foi adiada por conta da pandemia de COVID-19. 

"Viemos ouvir os argumentos, a justificativa da resolução da modificação [da data] das eleições de 6 de setembro para 18 de outubro, e também justificamos por que o povo boliviano exige o cumprimento da lei sancionada pela Assembleia Legislativa, promulgada pelo Poder Executivo e processada pelo Tribunal Eleitoral", afirmou Huarachi.

O Tribunal Eleitoral afirmou em comunicado que suas autoridades informaram a COB dos motivos do adiamento das eleições, insistindo que as previsões técnicas indicam que o pico da pandemia na Bolívia ocorrerá entre agosto e setembro.

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