De acordo com ele, o veículo subaquático não tripulado com sistema de propulsão nuclear "pode permanecer constantemente em alerta e pode executar tarefas a qualquer momento".
"Um drone [submarino] tem muitas vantagens. Um submarino com tripulação é certamente uma arma poderosa, mas existem certas limitações relativamente ao elemento humano. Poseidon pode estar constantemente em alerta e realizar tarefas a qualquer momento. Os drones desta classe exigem certamente muita responsabilidade, pois o controle é feito através do software", comentou o especialista militar.
"Obviamente, existem certos riscos se, por exemplo, hackers tentarem 'interceptar' o controle. No entanto, após conversar com nossos engenheiros e desenvolvedores, cheguei à conclusão de que a proteção contra interferências externas é colossal", acrescentou Zhilin.
Poseidon em si representa um submarino nuclear robotizado em miniatura, semelhante a um grande torpedo. Especialistas militares ocidentais estimam que o aparelho pese várias dezenas de toneladas.
Somente submarinos nucleares especiais podem ser equipados com esta arma. Entre eles estão o submarino nuclear Belgorod, que entrou em serviço na Marinha russa em abril no ano passado, e o Khabarovsk (Projeto 09851).
Sistema de drone nuclear Poseidon consegue atingir uma alta velocidade, inalcançável para submarinos, submergir à profundidade de um quilômetro e calcular de forma autônoma a melhor trajetória para chegar ao destino.
Seu alcance é praticamente ilimitado, tudo isto faz dele um alvo subaquático extremamente difícil para a defesa antissubmarino dos países da OTAN. No caso de um Poseidon conseguir chegar à costa do adversário ou a um agrupamento de navios inimigos, o dano infligido será tremendo.
O referido sistema de armas, que tem sido denominado pela mídia dos EUA de "arma do Juízo Final", é capaz de destruir infraestruturas inimigas, grupos de ataque de porta-aviões inteiros e outros alvos importantes.