A Iniciativa de Sondagem Estratégica do Mar do Sul da China (SCSPI), dirigida pelo Instituto de Pesquisa Oceânica da Universidade de Pequim, revelou que em julho as forças dos EUA conduziram 67 operações de reconhecimento, no mês anterior foram realizadas 49 missões, já em maio elas foram 35.
Durante uma das missões, uma aeronave de reconhecimento dos EUA voou a apenas 40 milhas náuticas (74 km) do território reivindicado pela China, ressalta o centro de pesquisa.
"Os EUA estão [mudando] a vigilância defensiva para vigilância de confronto, e parecem estar criando um campo de batalha", disseram os pesquisadores.
O think tank chinês afirmou ainda que as atividades americanas "são cada vez mais políticas e destinadas a exercer pressão militar".
"Do ponto de vista militar, não havia necessidade de os EUA, que possuem avançadas tecnologias de reconhecimento, manterem uma periodicidade tão elevada de vigilância aérea e se aproximarem tanto [das fronteiras] da China", comentou o think tank chinês, relata a edição The Times.
O aumento das missões de reconhecimento por parte dos EUA tem deteriorado as já bastante complicadas relações entre Pequim e Washington.
Na quinta-feira (30), o Ministério da Defesa da China informou que bombardeiros H-6G e H-6J do Exército de Libertação Popular completaram recentemente um exercício militar no mar do Sul da China.