A decisão de Fachin coincide com o retorno dos trabalhos do STF, que estava em recesso. Durante o período de suspensão das atividades do Supremo, os processos ficam a cargo do presidente. Dessa forma, Toffoli emitiu sua decisão no dia 9 de julho deste ano.
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Com a reviravolta, Toffoli terá que decidir se enviará ou não o caso para o plenário do STF, segundo publicou o jornal Folha de São Paulo.
A partir da decisão de Fachin, os dados colhidos não poderão ser usados pela PGR para abrir procedimentos disciplinares contra procuradores e o processo passa a correr em sigilo.
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A PGR já havia sido instruída pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, a buscar os dados abertos em Curitiba, São Paulo e Brasília. O volume de dados é considerado alto, cerca de 350 terabytes, e levaria dias para ser processado.
A Lava Jato tem sido alvo de críticas da PGR por suposta falta de transparência. Ainda segundo o jornal, que cita fala de Aras, a operação reuniu dados de 38 mil pessoas sob critérios não conhecidos.