EUA encomendam US$ 104 milhões em seringas para vacinas contra a COVID-19

© AP Photo / Ted S. WarrenPaciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo)
Paciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, aprovou a compra de US$ 104 milhões (cerca de R$ 550 milhões) em seringas para administrar as vacinas contra o novo coronavírus quando estiverem disponíveis.

A informação foi divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos por meio de um comunicado à imprensa publicado nesta quarta-feira (5).

"Em 4 de agosto, a Força-Tarefa de Aquisição Conjunta (JATF, na sigla em inglês) do Departamento de Defesa, em apoio ao Estoque Nacional Estratégico (SNS, na sigla em inglês) do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês), concedeu US$ 104 milhões em contratos para aquisição de seringas e agulhas de segurança", diz o comunicado

O Departamento de Defesa explicou que a medida possibilitará a administração nacional de uma vacina contra a COVID-19 em caso desta ser aprovada pela agência sanitária dos EUA, a Administração de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês).

© REUTERS / Cheriss MayManifestantes protestam contra a resposta do governo dos EUA à epidemia de COVID-19, em frente ao clube de golfe de Donald Trump, em Sterling, no estado norte-americano da Virginia, 2 de agosto de 2020
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Manifestantes protestam contra a resposta do governo dos EUA à epidemia de COVID-19, em frente ao clube de golfe de Donald Trump, em Sterling, no estado norte-americano da Virginia, 2 de agosto de 2020
"As seringas e agulhas de segurança são essenciais para a estratégia de vacinação contra a COVID-19 do país, fornecendo um total de 500 milhões de seringas de segurança em um período de 12 meses, com mais de 134 milhões do número total entregues até o final de 2020", acrescenta o documento.

As seis empresas contratadas são a Duopross Meditech Corporation, com US$ 48 milhões (cerca de R$ 254 milhões); a Cardinal Health Inc., com US$ 15 milhões (cerca de R$ 79 milhões); a Gold Coast Medical Supply, LP, com US$ 14 milhões (cerca de R$ 74 milhões); a HTL STREFA, com US$ 12 milhões (cerca de R$ 63 milhões); a Quality Impact, Inc., com US$ 9 milhões (cerca de R$ 47 milhões); e a Medline Industries, Inc., com US$ 6 milhões (cerca de R$ 31 milhões).

Os EUA são o país mais afetado no mundo pela pandemia da COVID-19, com mais de 4,8 milhões de casos confirmados e quase 158 mil mortes causadas pela doença, conforme os dados publicados pela Universidade Johns Hopkins.

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