A data inicial do pleito seria 4 de outubro, com segundo turno em 25 do mesmo mês. Agora, o primeiro turno acontecerá no dia 15 de novembro e o segundo, quando necessário, em 29 de novembro. Os dados foram apresentados pelo presidente do Tribunal, Luís Roberto Barroso.
De acordo com o TSE, 147.918.483 cidadãos estão aptos a votar, sendo que 52,49% desse número são mulheres (77.649.569) e 47,48% são homens (70.228.457). Outros 40.457 não informaram o gênero, o que representa 0,03% do eleitorado. Desde 2018, a Justiça Eleitoral permite o uso do nome social no título de eleitor, direito que será usado por 9.985 pessoas neste ano.
Eleitorado aumentou 2,66%
Do total de eleitores, 133.377.663 são obrigados a votar. Outros 14.538.651 têm voto facultativo (adolescentes com 16 e 17 anos, idosos com mais de 70 anos e analfabetos).
O total de cidadãos aptos a participar do processo representa um aumento de 2,66% em relação às últimas eleições municipais, realizadas em 2016, quando 144.088.912 podiam votar.
O maior aumento foi registrado no estado do Amazonas, que passou de 2.320.326 eleitores para 2.503.269, alta de 7,88%. O único que apresentou redução foi o Tocantins, que caiu 0,17% (em 2016 eram 1.037.063 e em 2020 serão 1.035.289).
Menor colégio tem 1.001 eleitores
O maior colégio eleitoral do Brasil permanece sendo São Paulo, que tem 33.565.294 cidadãos aptos a votar (aumento de 2,69% em relação a 2016). A capital de São Paulo é o maior município em número de eleitores, com 8.986.687 no total.
O menor colégio eleitoral, com apenas 1.001 eleitores, é Araguainha, no Mato Grosso.
O perfil contabiliza todos os municípios do país, menos os eleitores do Distrito Federal, Fernando de Noronha (que é um distrito de Pernambuco) e brasileiros no exterior, que não votam neste pleito. O processo irá definir prefeitos e vereadores de 5.569 cidades.