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Copom cita necessidade 'extraordinariamente elevada' de estímulo e reduz a taxa de juros

© Foto / Agência Brasil/Antônio CruzBanco Central do Brasil (arquivo)
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Na quarta-feira (5), o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu cortar novamente a taxa básica de juros no Brasil.

Com isso, a taxa Selic caiu de 2,25% para 2% no que foi o 9º corte consecutivo do indicador. A nova diminuição na taxa levou os juros ao menor valor desde 1999.

A nota publicada pelo Copom justifica o novo corte com a necessidade de estímulo da economia, uma vez que a taxa supostamente estimularia a tomada de crédito a juros menores nas instituições financeiras do país. A nota cita que a economia brasileira precisa de estímulo "extraordinariamente elevado", mas aponta cautela.

"O Copom entende que a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno", diz a nota.
© Folhapress / Pedro LadeiraO ministro da Economia, Paulo Guedes, durante coletiva de imprensa no palácio do Planalto em 31 de março de 2020.
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante coletiva de imprensa no palácio do Planalto em 31 de março de 2020.

O Copom também aponta em nota que a ociosidade da economia deve manter a inflação em ritmo lento, o que pode se intensificar caso os efeitos da pandemia alonguem a incerteza e também o nível de poupança por medo do cenário econômico no Brasil.

As expectativas sobre a economia brasileira são de dificuldades em 2020. Em junho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou previsão de queda de 9,1% do PIB brasileiro neste ano. Já o mais recente relatório de mercado publicado pelo Banco Central brasileiro prevê queda de 5,66% na economia brasileira no período.

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