Além disso, a administração do presidente Donald Trump está disposta a dialogar com o presidente venezuelano somente para tratar de sua saída do poder.
"Com Maduro estamos dispostos a falar de sua saída. Se quer ficar na Venezuela ou ir embora, mas de nenhuma maneira falaremos com ele sobre sua permanência no poder", afirmou Abrams, citado pelo portal Infobae.
O diplomata americano também estipulou um prazo para a eventual saída de Maduro.
"Esperamos que não siga no poder após o final do ano e estamos trabalhando duro para que isso aconteça", acrescentou.
Pressão
Apesar da atual política de sanções e pressão contra Caracas, Abrams conclamou os países para adotarem medidas ainda mais duras contra Maduro, entre elas restrições de viagem.
"Necessitamos de mais sanções, sanções pessoais, do tipo que o Canadá, a União Europeia e os países do Tratado do Rio fizeram", disse o diplomata.
Por outro lado, os EUA reforçaram seu apoio ao líder oposicionista e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
Para tanto, o título de presidente interino de Guaidó continuará sendo reconhecido pelos EUA, publicou o portal Stars and Stripes, citando Abrams.