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Bolsonaro comunica ajuda ao Líbano e convida Temer para chefiar missão

© REUTERS / Adriano MachadoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em Brasília, 5 de agosto de 2020
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em Brasília, 5 de agosto de 2020 - Sputnik Brasil
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Neste domingo (9), o presidente Jair Bolsonaro anunciou uma missão de ajuda do governo brasileiro ao Líbano, após uma forte explosão ter destruído parte da capital Beirute.

Bolsonaro também convidou o ex-presidente Michel Temer, que é filho de libaneses, para chefiar a missão brasileira que irá a Beirute, informou o portal G1.

"Estamos acertando com o governo libanês o envio de uma equipe técnica multidisciplinar para colaborar na realização da perícia da explosão. Convidei como meu enviado especial e chefe dessa missão o senhor Michel Temer, filho de libaneses e ex-presidente do Brasil", disse Bolsonaro durante videoconferência com outros chefes de Estado, entre eles os presidentes do Líbano, Michel Aoun, da França, Emmanuel Macron, e dos EUA, Donald Trump.

"Nos próximos dias partirá do Brasil rumo ao Líbano uma aeronave da Força Aérea Brasileira, com medicamentos e insumos básicos de saúde, reunidos pela comunidade libanesa radicada no Brasil. Também estamos preparando o envio, por via marítima, de quatro mil toneladas de arroz para atenuar as consequências das perdas de estoque de cereais destruídos na explosão", complementou.

Durante a conferência, Bolsonaro também prestou condolências às famílias das vítimas, feridos e desabrigados e lembrou da história da comunidade libanesa no Brasil.

"O Brasil é lar da maior diáspora libanesa do mundo. Dez milhões de brasileiros de ascendência libanesa formam uma comunidade trabalhadora, dinâmica e participativa, que contribui de forma inestimável para o nosso país."

​A forte explosão ocorrida nesta terça-feira (4), após um incêndio que atingiu um armazém no porto em Beirute contendo 2.750 toneladas de nitrato de amônio, deixou um rastro de mortos e destruição no Líbano, que já sofria com uma crise econômica e a pandemia da COVID-19. De acordo com os dados mais recentes, a explosão matou 158 pessoas e mais de seis mil ficaram feridas, para além de haver milhares de desalojados, cujas casas ficaram destruídas.

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