Os novos casos registrados da COVID-19 foram 22.048. Total de pessoas já infectadas pelo vírus até agora é de 3.057.470.
Os números não se referem necessariamente às mortes ocorridas nas últimas 24 horas, mas à confirmação de óbitos causados pelo coronavírus nesse período.
A taxa de letalidade é de 3,3%, enquanto o índice de mortalidade (por 100.000 habitantes) é de 48,4. Já a taxa de incidência (por 100.000 habitantes) é de 1454,9. Até o momento, 2.163.812 pessoas se recuperaram da doença, enquanto 791.906 casos estão em acompanhamento.
No sábado (8), o Brasil alcançou a triste marca de 100.000 mortos pela COVID-19. No domingo (9), foi a vez do país passar de 3.000.000 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
Enquanto o Supremo Tribunal Federal e o Congresso decretaram luto em homenagem aos mortos, o presidente Jair Bolsonaro não mencionou o número e divulgou pelas redes sociais medidas que o governo, segundo a Secretaria de Comunicação, está tomando para conter a epidemia.
Congresso e STF decretam luto após Brasil chegar a marca de 100 mil mortos pela COVID-19 https://t.co/H5bOt6W7dV pic.twitter.com/UurVvd3iwi
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) August 8, 2020
'Não é um número'
Nesta segunda-feira, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, falou pela primeira vez sobre a marca, afirmando que um "número" não "iria fazer diferença", segundo o portal G1.
“Não é um número. Todos os dias sofremos as perdas. Não é um número. 95 mil, 98 mil, 100, ou 101, que vai fazer a diferença. O que vai fazer a diferença é cada um brasileiro que se perde", disse ele.
O ministro disse ainda que apoia as medidas de isolamento tomadas para evitar a disseminação do coronavírus. Desde o início da pandemia, no entanto, Bolsonaro critica a política de distanciamento social recomendada pela Organização Mundial da Saúde.