De acordo com o número de registro informado no comunicado da prefeitura de Shenzhen, o lote pertence ao frigorífico Aurora, de Santa Catarina.
Em nota enviada ao portal G1, a embaixada disse que está tentando identificar onde que a carga foi contaminada.
"O lado chinês está trabalhando com lado brasileiro para melhor identificar onde e como ocorreu a contaminação", escreveu.
A representação chinesa disse que vai resolver o impasse de forma científica.
"Através de colaboração e entendimento mútuo, os eventuais impactos sobre o comércio bilateral serão gerenciados e controlados de forma objetiva e científica", completou a nota.
A China suspendeu seis frigoríficos brasileiros de exportarem para o país. Nenhum deles é da empresa Aurora.
Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) disse que "reitera a inocuidade dos produtos produzidos nos estabelecimentos sob Serviço de Inspeção Federal (SIF), visto que obedecem a protocolos rígidos para garantir a saúde pública".
"O MAPA ressalta que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de transmissão do vírus da COVID-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos congelados", escreveu a pasta.