O ministério condenou nesta sexta-feira (14) o acordo entre os Emirados Árabes Unidos e Israel, o qualificando como uma "punhalada pelas costas" ao povo palestino e a "todos os muçulmanos", revela a agência IRNA.
"O povo oprimido da Palestina e de todas as nações livres do mundo nunca normalizará as relações com o ocupante e o regime criminoso de Israel e não vai colaborar com os crimes deste regime", comunicou.
Neste contexto, Teerã opinou que "a tentativa vergonhosa de Abu Dhabi de normalizar as relações" com Israel é "um passo perigoso" e precisou que "o governo dos EAU e outros governos que o acompanham devem aceitar a responsabilidade por todas as consequências desta ação".
Nesta quinta-feira (13), Israel e os Emirados Árabes Unidos alcançaram um acordo para normalizar suas relações diplomáticas. As negociações entre as duas nações foram apoiadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump. No marco do convênio, Israel acordou suspender a anexação dos territórios da Cisjordânia.
O documento salienta que as delegações dos dois países vão se reunir "nas próximas semanas para firmar acordos bilaterais sobre investimentos, turismo, energia, voos diretos, segurança, telecomunicações, tecnologia, energia, assistência sanitária, cultura, meio ambiente, estabelecimento de embaixadas e outras áreas em benefício mútuo".
Os palestinos condenaram energicamente o pacto e pediram uma reunião de emergência da Liga Árabe.