“É uma medida de pouco impacto prático, mas que rejeitamos, pois brinca com as preocupações dos cubanos de ambos os lados do Estreito da Flórida e suas necessidades de contatos familiares”, afirmou Cossío.
O representante da chancelaria cubana disse que a medida estadunidense visa satisfazer a máquina política eleitoral do sul da Flórida e "confirma o desprezo do imperialismo por cubanos e americanos de origem cubana".
Na quinta-feira (13), os Estados Unidos proibiram os voos fretados privados para Cuba, com exceções limitadas, como quando se trata de viagens para fins médicos.
As relações entre os EUA e Cuba foram intensificadas em 2014, quando o então presidente Barack Obama deu início a um processo de normalização diplomática com Havana, que teve como marco a reabertura recíproca de embaixadas em 2015 e a visita do presidente dos Estados Unidos a Cuba.
Mas o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu acabar com essa política promovida por Obama e adotou diversas medidas para restringir o intercâmbio diplomático, turístico, comercial e cultural.