Segundo informou a Sputnik Bielorrússia, durante o encontro com os militares Lukashenko destacou que as greves e protestos "não vão resultar em nada".
"Não daremos o país a ninguém [...] Não quero dizer que [agora] pode se falar sobre qualquer complacência e tranquilidade. Não, nunca nos tranquilizamos. Vocês sabem, nossa vida e destino são assim, que nós, ficando no centro da Europa, sempre devemos estar preparados para responder a tempo a quaisquer desafios", explicou o presidente.
Ele também apelou à oposição para que "não jogue com o fogo" e não ameace os policiais e suas famílias, notando que "eles nem imaginam como isso vai acabar".
Segundo o presidente, "os militares têm recursos suficientes para se protegerem, proteger suas famílias e garantir a segurança no país".
Protestos na Bielorrússia continuam desde as eleições presidenciais de 9 de agosto. Segundo os últimos dados da votação, Lukashenko ganhou com 80,1% dos votos. A candidata da oposição Svetlana Tikhanovskaya obteve 10,12% dos votos.
A oposição não reconheceu os resultados, Tikhanovskaya partiu para Lituânia. Entretanto, todos as reclamações da oposição para a Comissão Eleitoral Central para revisão dos resultados das eleições foram rejeitadas.
Até hoje, 121 policiais foram feridos nos protestos e cerca de 7.000 manifestantes foram detidos, uma pessoa morreu.