"A vacinação massiva sofrerá um pequeno atraso, apenas porque a maior parte da vacina produzida é destinada à investigação pós-registro. Depois disso, a parte restante será destinada à população. O atraso é de duas a três semanas, talvez um mês", afirmou Gintsburg.
Anteriormente, o diretor afirmou que o início dos testes pós-registro da vacina começariam em 7 ou 10 dias, e que deles participariam dezenas de milhares de pessoas.
O Ministério da Saúde russo registrou há poucos dias a primeira vacina do mundo contra a COVID-19, denominada Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya em conjunto com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo).
O diretor-geral do RFPI, Kirill Dmitriev, afirmou que, até o presente momento, recebeu pedidos de compra de um bilhão de doses da vacina contra a COVID-19.
Ele também observou que a Rússia chegou a acordo sobre a produção da vacina em cinco países, onde as capacidades disponibilizadas vão permitir produzir 500 milhões de doses por ano.