Clinton fez a afirmação durante entrevista para o Conselho Atlântico, um think tank norte-americano voltado para o tema das Relações Exteriores. A ex-secretária de Estado dos EUA acrescentou ainda que a OTAN deve ser tratada como peça central da política externa dos EUA e fez apontamentos sobre diversos países, como Rússia, China, Irã, Israel e Palestina.
"A aliança transatlântica deve permanecer no centro da visão e dos objetivos da política externa norte-americana e espero que uma das primeiras coisas feitas internacionalmente por um novo governo seja reafirmar a centralidade dessa aliança atlântica", disse Clinton no discurso transmitido por redes sociais.
An #ACFrontPage conversation with former US Secretary of State @HillaryClinton https://t.co/zVCDf1ynov
— Atlantic Council (@AtlanticCouncil) August 17, 2020
Uma conversa do Conselho Atlântico com a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton.
A democrata também afirmou que a OTAN é necessária para controlar as supostas ambições globais da Rússia, especialmente na Europa Oriental.
Em uma apresentação focada na corrida eleitoral, Clinton também expressou confiança de que Biden vencerá o atual presidente Donald Trump na eleição de 3 de novembro, chamando a disputa de um "momento de ajuste de contas" para os EUA. A democrata também defendeu o retorno às políticas defendidas durante o governo do ex-presidente Barack Obama.
Clinton ainda afirmou que os EUA precisam voltar imediatamente ao acordo nuclear com o Irã e reabrir o diálogo com Teerã, além de voltar ao acordo climático de Paris, engajar-se nos esforços de paz entre Israel e Palestina e retomar o financiamento para a Organização Mundial da Saúde (OMS). A ex-candidata à Presidência dos EUA também afirmou que o país deve deixar de lado a hostilidade contra a China.