Projetado para missões de vigilância de longo alcance e alta altitude, com uma envergadura de 40 metros e um custo unitário exorbitante de US$ 220 milhões (R$ 1,2 bilhão), o drone norte-americano tinha como conceito ser imune aos mísseis terra-ar.
No entanto, no dia 20 de junho de 2019, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã abateu um aparelho Global Hawk utilizando um sistema russo de defesa antiaérea S-300, o que revelou as vulnerabilidades da aeronave norte-americana.
O abate prejudicou o conceito do drone RQ-4, criando uma imagem de "caro demais para ser derrubado", já que a aeronave não é furtiva, não carrega munições e, afinal, é vulnerável aos sofisticados sistemas de defesa modernos, segundo o Eurasian Times.
"Não podemos utilizar drones tão caros, correndo o risco de serem abatidos. Eles não são bons para vigilância sobre o oceano, então não são úteis", afirmou uma fonte ao Japan Times.
Além disso, a Força Aérea dos EUA planeja aposentar o Global Hawk, o que resultaria em elevados custos adicionais para os clientes, como o Japão e a Índia.