Segundo o levantamento, publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, o Congresso Nacional é aprovado por 17% dos entrevistados, que avaliam o trabalho dos parlamentares como ótimo ou bom, enquanto 37% avaliam como ruim ou péssimo. Outros 43% avaliaram como regular.
Na pesquisa anterior, em maio, os índices de avaliação do Congresso eram de 18% (ótimo ou bom) e 32% (ruim ou péssimo).
A aprovação de senadores e deputados federais é maior entre os que têm ensino fundamental (21%), renda familiar mensal de até dois salários mínimos (22%), são assalariados sem registro (25%), e entre os que dizem confiar nas declarações do presidente Jair Bolsonaro (23%).
Já a rejeição ao Congresso é maior entre quem tem ensino superior (49%), renda familiar mensal de mais de dez salários mínimos (51%), são empresários (54%), e quem não aprova o governo Bolsonaro (42%).
No caso do Supremo, a avaliação mostrou uma estabilidade nos números, com 27% considerando o trabalho da Corte ótimo ou bom, 29% classificando como ruim ou péssimo, e 38% como regular. Nas pesquisas anteriores, a avaliação positiva oscilou entre 30% e 19%.
Os que mais aprovam o STF tem ensino fundamental (32%), renda familiar mensal de até dois salários mínimos (31%), é assalariado sem registro (42%), ou é desempregado (33%).
Já os que reprovam o Supremo, em sua maioria, são homens (37%), tem ensino superior (43%), renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (52%), e entre os que aprovam o governo Bolsonaro (41%).
O Datafolha ouviu 2.065 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país, entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.