O incidente aconteceu na província de Deir ez-Zor, no nordeste da Síria. A explosão teria ocorrido a cerca de 15 km da cidade de Deir ez-Zor. O comboio russo retornava de uma missão humanitária.
"Como resultado da explosão, três militares russos ficaram feridos. Durante a evacuação e enquanto recebia assistência médica, um conselheiro militar russo sênior com patente de major-general morreu em decorrência dos ferimentos graves sofridos", disse o Ministério da Defesa da Rússia.
Os militares disseram que o artefato explosivo foi colocado ao lado da estrada ao longo da qual o comboio russo estava viajando. O Ministério garantiu que a família do oficial receberá toda a assistência e apoio possível. O major-general será condecorado postumamente por seus serviços.
O contingente terrestre russo na Síria é formado por forças da Polícia Militar, cuja missão inclui separar as forças turcas das sírias no norte do país, ajudar nas entregas de ajuda humanitária e, ocasionalmente, ajudar as forças sírias na destruição de remanescentes terroristas. No sábado (15), as forças russas implementaram uma estação móvel de tratamento de água em Deir ez-Zor.
Anteriormente, em 6 de agosto, os militares russos relataram "um agravamento da situação nas áreas da província de Deir ez-Zor", fora do controle do governo sírio devido às más condições nas áreas ocupadas pelos Estados Unidos na região. Na segunda-feira (17), forças sírias e norte-americanas se envolveram em um conflito na província vizinha de Al-Hasakah, com o incidente deixando um soldado sírio morto e outros dois feridos.
Al-Hasakah e Deir ez-Zor contêm a maior parte dos recursos energéticos da Síria, que o governo sírio considera vitais para seus esforços de reconstrução do país. Além do Exército sírio e das forças russas, presentes no país de acordo com o direito internacional, tropas dos EUA e milícias apoiadas pela Turquia também operam na área. A região também tem a presença de remanescentes do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia) e outros grupos terroristas.