O homem que foi preso teria se encontrado com um oficial da inteligência russa.
O Ministério das Relações Exteriores norueguês tomou a decisão de expulsar o diplomata russo do país em ligação com o escândalo de espionagem, informa o portal NRK.
Em 15 de agosto, o serviço de segurança da polícia norueguesa prendeu um homem suspeito de entregar segredos do país e que teria se encontrado com um agente da inteligência russa.
Chefe do departamento de comunicações da chancelaria norueguesa, Trude Maaseide, disse ao NRK que o departamento diplomático tomou esta decisão porque "o diplomata russo encontrou-se com um espião norueguês".
O funcionário destacou também que o nome do diplomata não será revelado, no entanto, sabe-se que o funcionário expulso trabalhou no departamento comercial da embaixada.
Em comentários à Sputnik, o Ministério das Relações Exteriores da Noruega confirmou a notícia de que um dos diplomatas russos foi declarado persona non grata, o embaixador da Rússia no país também foi informado do assunto.
O detido recusou-se a admitir qualquer tipo de culpa e exigiu ser liberado da custódia da polícia. De acordo com as autoridades do país nórdico, o suspeito tinha se encontrado várias vezes com um oficial de inteligência russo. O norueguês pode enfrentar uma pena de até 15 anos de prisão.
A DNV GL, empresa de certificação sediada na Noruega anteriormente conhecida como Det Norske Veritas, confirmou que o detido era um de seus colaboradores. A companhia ressaltou que ele não tinha acesso a informações classificadas e não estava envolvido em nenhum projeto relacionado com a defesa.