As ordens judiciais expedidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba, da operação Navegar é Preciso, fazem parte da investigação de contrato da Transpetro, conforme o portal G1.
Isso porque as investigações identificaram uma organização criminosa que fraudava o caráter competitivo das licitações através do pagamento de propinas a altos executivos da Petrobras, bem como de outras empresas, como a Transpetro.
O esquema, citado pela PF, ocorria através da celebração de contratos de compra e venda de navios feitos pela Transpetro com o estaleiro através do PROMEF, utilizado para a reestruturação da indústria naval brasileira.
A Transpetro, subsidiária da Petrobras, é responsável pelo transporte de combustível e pela importação e exportação de petróleo e derivados, para compra e venda de navios.
Há suspeita de que um estaleiro contratado por R$ 857 milhões para fornecer os navios tenha pagado propina a um executivo da estatal, resultando em um prejuízo de aproximadamente R$ 611 milhões, segundo a PF.
As investigações apontam que a contratação teria ocorrido sem a realização de estudos de consultorias, que deveriam indicar que o estaleiro não teria condições técnicas e financeiras adequadas para a construção dos referentes navios.