Nesta quarta-feira (19), o Senado Federal derrubou veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste de servidores. O mandatário sancionou lei de ajuda a estados e municípios em função da crise do novo coronavírus. A votação na Câmara deverá acontecer nesta quinta-feira (20).
Segundo Maia, a manutenção do veto seria uma "sinalização clara" de "responsabilidade com o país". Caso a Câmara mantenha o veto, a concessão de reajustes a qualquer categoria do serviço público fica proibida até o fim do ano que vem.
Caso contrário, o reajuste não é automático e fica a critério das autoridades competentes.
"Nós entendemos que esse veto... É muito importante a sua manutenção, para que a gente possa dar uma sinalização clara que nós queremos, claro, atender a estados, atender a municípios, atender à sociedade, mas tudo dentro do equilíbrio fiscal", afirmou Maia, segundo o portal G1.
Maia disse ainda que o veto não seria uma medida contra os servidores. "Não dá para que o setor público não dê a sua contribuição", afirmou o deputado.
"Não podemos entender que o sofrimento do setor privado não tenha que ter o mínimo de sacrifício do setor público", acrescentou.
'Impossível governar' diz Bolsonaro
Mais cedo, Bolsonaro comentou a questão e disse que seria "impossível" governar caso o veto fosse derrubado.
"Ontem, o Senado derrubou um veto que vai dar um prejuízo de R$ 120 bilhões para o Brasil. Então, eu não posso governar o país. Se esse [a derrubada] veto for mantido na Câmara, é impossível governar o Brasil. É impossível", disse Bolsonaro.