"A criação e a atividade do Conselho de Coordenação visam tomar o poder do Estado, bem como causar danos à segurança nacional da República da Bielorrússia. Foi iniciado um processo penal nos termos do Artigo 361 do Código Penal", afirmou o procurador-geral da Bielorrússia, Aleksandr Konyuk.
O procurador-geral também afirmou que a criação de órgãos como o conselho é contra a lei, portanto suas atividades são ilegais. Sabendo isso, alguns dos integrantes deixaram o conselho da oposição.
Manifestação pró-Lukashenko decorre no centro de Minsk com presença da cúpula do governo do paíshttps://t.co/on0hCyDdQW
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) August 16, 2020
Por sua vez, o Conselho de Coordenação declarou que não ameaça a segurança nacional do país.
O Conselho de Coordenação da oposição não acordou a possibilidade de participação de Lukashenko em uma eventual nova eleição, "porque agora não é oportuna". O conselho enfatiza que a população quer a renúncia do atual governo.
O Conselho de Coordenação denuncia "numerosas violações das normas eleitorais" durante o pleito realizado em 9 de agosto e a prisão de mais de sete mil pessoas por motivos políticos.
A Bielorrússia tem sido palco de uma onda de protestos desde 9 de agosto após a realização das eleições presidenciais, nas quais o presidente Aleksandr Lukashenko venceu com 80,1% dos votos, seguido por Svetlana Tikhanovskaya com 10,12%.