Segundo Marinho, a Construtora Ferreira Guedes já está trabalhando para garantir a estabilização da parede. A previsão é de que, em até 72 horas, as cerca de dois mil pessoas que tiveram que sair de suas casas possam retornar a suas residências, informou Agência Brasil.
Marinho disse que o vazamento ocorreu em decorrência de "algum problema mecânico" no duto.
"Aconteceu com muita velocidade e intensidade. Os técnicos foram ao local e o plano [de Ação Emergencial] foi acionado porque não tínhamos condições de dimensionar o dano na parede da represa", disse o ministro.
Marinho acrescentou que apenas na manhã deste sábado (22) os técnicos verificaram a extensão do problema.
"Era necessário verificar a segurança até para que os reparos fossem feitos. O início da obra já começou, pela Construtora Ferreira Guedes, visando garantir a estabilização da parede para, a partir daí, trabalharmos a integridade da estrutura de toda a barragem", disse o político.
O ministro informou que uma outra avaliação será feita neste domingo (23), para tentar antecipar o retorno das pessoas às suas residências em prazo inferior ao inicial, de 72 horas.
"A barragem continua íntegra, com sua sustentabilidade preservada. Tem mais de 140 metros de largura. Ainda tem 80 ou 90 metros, o que é mais do que suficiente para segurar a água", disse.
Marinho disse que o incidente não prejudicará os testes operacionais no Cinturão das Águas do Ceará (CAC), que abastece de água vários municípios cearenses, nem a conclusão da transposição do Rio São Francisco na região, que está prevista para o ano que vem.