Em 14 de agosto, o republicano proibiu empresas nortes-americanas de realizar transações comerciais com o TikTok e a companhia proprietária do aplicativo, a ByteDance.
A plataforma, por sua vez, disse que tentou estabelecer diálogo com o governo dos EUA por quase um ano, mas enfrentou uma "falta do devido processo" e a administração estadunidense não prestou atenção aos fatos.
"Para garantir que o estado de direito não seja descartado e que nossa empresa e usuários sejam tratados com justiça, não temos escolha a não ser contestar a ordem executiva por meio do sistema judicial", disse um porta-voz do TikTok, segundo a agência Reuters.
Trump acusa empresa de espionagem
De acordo com a ordem de Trump emitida em agosto, a ByteDance tinha um prazo de 90 dias para se desfazer de suas operações do TikTok nos EUA. A empresa vinha conversando com potenciais compradores, como, por exemplo, a Microsoft Corp e a Oracle.
Trump acusa o TikTok, mais conhecido por vídeos de dança populares entre os jovens, de servir como espionagem para Pequim, passando dados de cidadãos norte-americanos para a China. A ByteDance, por sua vez, nega as acusações.
O aplicativo tem cerca de 80.000.000 de usuários ativos nos Estados Unidos.