Desde o fim de julho, têm chegado, pelo correio, a vários países, incluindo França, EUA, Canadá, Reino Unido, Israel e Japão, pacotes de sementes não solicitadas da China, noticiou o jornal francês Le Parisien.
Fin juillet, des sachets de semences non sollicités, en provenance de Chine, ont été reçus par des particuliers
— Ministère de l'Agriculture et de l'Alimentation (@Agri_Gouv) August 21, 2020
➡Ces semences d’origine inconnue peuvent être vectrices de maladies non présentes sur le territoire 🇫🇷 ou s’avérer être des plantes invasiveshttps://t.co/v5gddapOv5 pic.twitter.com/nEgbDhjfoo
No final de julho, foram recebidos por indivíduos pacotes de sementes não solicitadas da China. Essas sementes de origem desconhecida podem ser vetores de doenças não presentes no território da França ou provarem ser plantas invasoras.
O jornal citou o Ministério da Agricultura da França, que ressalta o possível perigo do conteúdo das entregas. As autoridades francesas têm pedido para que a população não plante as sementes e as destruíam.
Mysterious, unidentified seed packages from #China that have been arriving unannounced in mailboxes across the globe have started coming to #Israel.https://t.co/opi0Cuhcqv
— The Jerusalem Post (@Jerusalem_Post) August 22, 2020
Começaram a chegar em Israel misteriosos pacotes não identificados de sementes da China, que têm chegado sem aviso prévio em caixas postais de todo o mundo.
Além disso, o Ministério da Agricultura da França pediu para que a população coloque as sementes em um saco plástico e joguem fora junto com o lixo doméstico, pedindo também "para fins de pesquisa" que fotos das embalagens contendo as sementes sejam enviadas à Brigada Nacional de Pesquisa Veterinária e Fitossanitária do Ministério da Agricultura e Alimentação da França.
O Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos EUA (APHIS, na sigla em inglês) também se pronunciou sobre o caso.
"Identificamos 14 espécies diferentes de sementes, incluindo mostarda, repolho, campainha e algumas ervas como menta, sálvia, alecrim, lavanda, assim como outras sementes como hibisco e rosas", afirmou Osama El-Lissy, administrador adjunto do APHIS, relatando ainda não terminado a investigação.
O APHIS considera que as embalagens podem fazer parte de um esquema no qual uma empresa envia embalagens aos consumidores e depois escreve críticas positivas falsas sobre o produto em nome da pessoa que o recebeu, notando também algumas das embalagens estavam mal rotuladas e indicavam que continham joias.