Di Maio falou depois de conversas com o principal diplomata do governo chinês, o ministro das relações exteriores Wang Yi, que está realizando um tour pela Europa que também incluí paradas em Holanda, Noruega, França e Alemanha.
A Itália é a primeira grande economia ocidental a aderir ao projeto de infraestrutura internacional da China, a Nova Rota da Seda, ao assinar uma série de acordos em 2019.
"Foi um encontro muito proveitoso", disse Di Maio, acrescentando que conversou com Wang sobre como "relançar a parceria estratégica do ponto de vista econômico e industrial".
Wang disse à imprensa que é importante que China e União Europeia fortaleçam as relações e aprofundem a cooperação para combater o coronavírus, informa a agência de notícias Reuters.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpa Pequim pela disseminação da doença, que surgiu na China no ano passado. Ele também quer restringir o desenvolvimento global da gigante de telecomunicações chinesa Huawei, que acusa de fazer espionagem para Pequim.
A Itália não acompanha a decisão de Washington de limitar a atuação da Huawei e Di Maio não tocou no assunto durante seu pronunciamento.
Em uma aparente referência às tensões com Washington, Wang disse que a China não quer uma Guerra Fria. "Uma Guerra Fria seria um retrocesso", disse o diplomata chinês. "Não vamos deixar outros países fazerem isso por seus próprios interesses privados, enquanto prejudicamos os interesses de outros países."