A disponibilidade da vacina chamada de CoronaVac depende ainda de resultados positivos na terceira fase de testes e de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações foram publicadas pela Agência Brasil.
"Se tivermos esta terceira fase de testagem bem concluída no final do mês de outubro, ou no máximo até a primeira quinzena de novembro, já em dezembro deste ano teremos a vacina disponível para a imunização da população brasileira. Nesta primeira etapa teremos acesso a 45 milhões de doses", disse o governador, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Caso aprovada, a vacina passaria a ser produzida no país pelo Instituto Butantan, que tem capacidade atualmente de produzir 120 milhões de doses, o suficiente para vacinar 60 milhões de pessoas, já que serão necessárias duas doses para a imunização.
"Mas com a ressalva de que precisaremos ter a aprovação dessa terceira fase de testagem e aprovação também da Anvisa", afirmou Doria.
O Butantan busca duplicar a sua capacidade de produção. Para isso, o instituto necessita de doações de R$ 130 milhões da iniciativa privada. Até o final de julho, o governo de São Paulo já havia arrecadado R$ 96 milhões.