"Não sou candidato à reeleição para presidente da Câmara", garantiu Maia aos jornalistas, encerrando meses de especulações sobre seus planos futuro no comando da câmara baixa brasileira.
Aos 50 anos, Maia desempenhou um papel crucial na aprovação da Reforma da Previdência, ansiada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, por meio de um Congresso Nacional nada entusiasmado no ano passado.
O atual presidente da Câmara também apoiou outras reformas planejadas por Guedes, como a necessidade de modernizar e simplificar o complexo sistema de impostos brasileiro com uma Reforma Tributária ampla.
Pela lei, Maia não poderia buscar um novo mandato de dois anos como chefe da câmara baixa na mesma sessão do Congresso, uma questão que o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda deve decidir em caráter conclusivo.
Maia, um deputado do Rio de Janeiro, foi investigado por subornos que teria recebido do conglomerado de engenharia brasileiro Odebrecht, de acordo com um relatório da Polícia Federal enviado no ano passado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que ainda não decidiu se indicia Maia.