A média diária de casos caiu para cerca de 77.800 nos últimos sete dias até quarta-feira (26), contra quase 85.000 na semana anterior, mostrou a contagem baseada em dados dos governos e realizada pela agência de notícias Reuters.
Seis meses desde a confirmação do primeiro caso no Brasil, o país com o pior surto fora dos Estados Unidos registrou nesta quinta-feira 44.235 novos casos e 984 mortes nas últimas 24 horas, totalizando 3.761.391 casos e 118.649 mortes causadas pela enfermidade.
Apesar dos números alarmantes, as autoridades brasileiras afirmam que observam uma tendência de queda nos casos novos e um "platô" no número de mortes diárias.
As autoridades mexicanas disseram que também observaram um declínio sustentado, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) diga que a escala da pandemia no segundo país mais populoso da América Latina foi subestimada.
A OMS disse que o México e outros países da região precisam aumentar os testes e expressou preocupação com o alto nível de coronavírus entre os jovens.
Brasil, Peru, México, Colômbia e Chile permanecem entre os 10 países com mais casos no mundo, nessa ordem. Com mais de 28.000 mortes, o Peru também tem a maior taxa de mortalidade per capita de COVID-19 na região.
A Argentina, por sua vez, ultrapassou 10.000 casos diários na quarta-feira (26) pela primeira vez desde o início da pandemia, e novamente na quinta-feira (27), um aumento que levou o país a endurecer as medidas de distanciamento social em algumas províncias.
A América Latina passou de seis milhões de casos de coronavírus para sete milhões de casos em 13 dias.