O Boletim Observatório Fiocruz COVID-19 aponta que o Brasil segue com uma média de mil mortes e 40 mil novos diagnósticos por dia, informou Agência Brasil.
Roraima foi o único estado com tendência de queda na mortalidade, com média diária de mortes 6% menor que o período de duas semanas anteriormente analisado, e o Rio Grande do Norte foi o único com redução da tendência de incidência da doença, com queda de 7,6% no registro diário de novos casos.
Nenhum estado teve crescimento acima de 5% nas tendências de incidência e mortalidade. Apesar disso, o boletim alerta que Rio de Janeiro e Distrito Federal mostram propensão de aumento no número de casos.
No Rio de Janeiro, a tendência de mortalidade cresceu 3,3%, enquanto, no DF, a alta foi de 2,5%. Bahia (2,4%), Goiás (2%) e Rio Grande do Norte (2%) também estão entre os principais aumentos na tendência de mortalidade.
Além de Roraima, as principais quedas na tendência de mortalidade foram no Amapá (-4,8%), Ceará (-4,5%), Sergipe (-4,3%) e Santa Catarina (-3,2%).
O boletim também contabiliza disponibilidade de leitos em hospitais, com base no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Segundo a pesquisa, oferta de leitos de UTI COVID-19 para adultos por 10 mil habitantes aumentou no Acre, Roraima, Amapá, Tocantins, Rio Grande do Norte, Bahia, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal.
Tocantins, Santa Catarina e Distrito Federal saíram da zona de alerta crítico em relação à ocupação de leitos e agora estão na zona de alerta intermediário. Há 12 unidades da federação nesse grupo, enquanto 13 estão fora da zona de alerta. Goiás é o único estado na zona de alerta crítica, com ocupação de 87,3% de leitos de UTI.
Os dados disponibilizados não incluem o estado do Rio de Janeiro, mas apenas sua capital, que está na zona de risco intermediário.