Cabeça a prêmio: Maduro diz que Trump paga US$ 15 milhões para quem matá-lo

© AP Photo / Matias DelacroixPresidente venezuelano Nicolás Maduro concede entrevista no Palácio Miraflores, em Caracas
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Próximas eleições legislativas venezuelanas estão marcadas para 6 de dezembro, mas 27 partidos já anunciaram que não vão participar do processo, que consideram ser uma fraude eleitoral.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou o seu assassinato e agora está tentando contratar franco-atiradores para concretizar seu desejo.

"Donald Trump aprovou que me matem, que me matem, ouça, não estou exagerando", garantiu Maduro durante um ato governamental transmitido pela televisão estatal VTV.

"Estão tentando comprar franco-atiradores para me matar. Ele [Donald Trump] não tem ética, é um homem extremista, da ultradireita e supremacista", continuou o presidente venezuelano. Maduro sustenta que Trump ofereceu US$ 15 milhões (R$ 80 milhões) pela sua cabeça.

© REUTERS / Palácio MirafloresPresidente venezuelano Nicolás Maduro fala à Guarda Nacional Bolivariana em Caracas
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Presidente venezuelano Nicolás Maduro fala à Guarda Nacional Bolivariana em Caracas

Indultos

Durante a mesma transmissão, Maduro concedeu indulto a 110 pessoas, entre elas deputados da oposição, ativistas e presos políticos.

Em seu discurso, Maduro sublinhou que sua intenção é "fazer a paz" com o inimigo, para avançar na participação nas eleições parlamentares de 6 de dezembro. Todavia, 27 partidos já anunciaram que não vão participar dessas eleições, uma vez que consideram ser uma fraude eleitoral.

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