As 850 peças encontradas foram habilmente executadas por especialistas em metalurgia da cultura Sakha – um povo cita seminômade que habitava as estepes da Eurásia desde o século VIII a.C.
Segundo avaliação preliminar, os objetos remontam aos séculos V-IV a.C.
Todas as peças têm traços zoomórficos, representando vários tipos de animais, como cervos e alces. Além disso, os arqueólogos desenterraram vários pingentes em forma de uma figura mitológica semelhante a um felino com grandes orelhas redondas, algo nunca antes encontrado. O ouro em si é de altíssima qualidade.
Enquanto a maioria dos acessórios e decorações usados em arreios de cavalos da cultura Sakha são feitos de finas folhas de ouro, estes foram executados a partir de folhas de ouro grossas.
Os objetos foram descobertos próximo de um túmulo. Arqueólogos acreditam que os artefatos haviam sido colocados como oferendas ao espírito de um antepassado enterrado no local.
A riqueza do tesouro evidencia o importante status do falecido, provavelmente um governante da cultura Sakha. Foi ainda feita uma descoberta extremamente rara: evidências de uma oficina de forja de bronze e ouro a 50 metros da necrópole.