O ministro iraniano espera elevar as exportações de equipamentos militares assim que o embargo contra a República Islâmica expire em outubro.
Hatami também afirmou que o Irã permanece entre os países que são capazes de produzir mais de 90% do equipamento militar no próprio país.
"Seremos certamente capazes de exportar mais equipamentos militares do que precisamos importar. Além disso, certamente usaremos nossos direitos legais, em acordo com nossos aliados, uma vez que as restrições sejam suspensas", afirmou o ministro da Defesa da República Islâmica, ao comentar o fim do embargo de armas.
O episódio ocorre poucas semanas depois que o Conselho de Segurança da ONU afirmou que "não" prolongará o embargo de armas, que expira no dia 18 de outubro deste ano.
Anteriormente, Washington anunciou a intenção de acionar o mecanismo de restauração imediata das sanções contra o Irã depois do Conselho de Segurança ter vetado a resolução norte-americana para estender indefinidamente o embargo de armas.
O acordo nuclear, ou Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), foi assinado em 2015 pelo Irã, China, França, Alemanha, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia. O documento estipula a retirada de sanções internacionais contra Teerã em troca da redução de seu programa nuclear. O acordo foi consagrado na Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, incluindo uma cláusula sobre um embargo de armas de cinco anos.
Os Estados Unidos abandonaram o acordo, de forma unilateral, em maio de 2018.