Polícia de Hong Kong prende 90 pessoas em protesto contra adiamento das eleições

© AP Photo / Kin CheungCarrie Lam, chefe do Executivo da região administrativa de Hong Kong, utilizando máscara para se proteger do coronavírus
Carrie Lam, chefe do Executivo da região administrativa de Hong Kong, utilizando máscara para se proteger do coronavírus - Sputnik Brasil
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A polícia de Hong Kong informou neste domingo (6) que pelo menos 90 pessoas foram detidas por participarem de protestos não autorizados contra a nova Lei de Segurança Nacional e a decisão do governo de adiar as eleições para o Conselho Legislativo.

No final de julho, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou que as eleições inicialmente programadas para ocorrer neste mês foram adiadas para 5 de setembro de 2021 por conta da pandemia de COVID-19. Pouco depois, o Congresso Nacional do Povo da China estendeu o mandato do Conselho Legislativo de Hong Kong por um ano.

A polícia de Hong Kong também alertou os manifestantes que responderá de forma decisiva a todas as violações da lei.

De acordo com o jornal South China Morning Post, a polícia usou spray de pimenta contra manifestantes antigovernamentais que se reuniram na área norte da cidade de Kowloon.

A Lei de Segurança Nacional, adotada pela China no final de junho, criminaliza a secessão, subversão, conluio e terrorismo na Região Administrativa Especial de Hong Kong. Pequim afirma que só terá como alvo atividades subversivas e terroristas na região, enquanto ativistas pró-democracia locais, assim como muitos países ocidentais, expressaram preocupação de que as novas regras podem minar as liberdades civis de Hong Kong.

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