No final de julho, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou que as eleições inicialmente programadas para ocorrer neste mês foram adiadas para 5 de setembro de 2021 por conta da pandemia de COVID-19. Pouco depois, o Congresso Nacional do Povo da China estendeu o mandato do Conselho Legislativo de Hong Kong por um ano.
A polícia de Hong Kong também alertou os manifestantes que responderá de forma decisiva a todas as violações da lei.
De acordo com o jornal South China Morning Post, a polícia usou spray de pimenta contra manifestantes antigovernamentais que se reuniram na área norte da cidade de Kowloon.
A Lei de Segurança Nacional, adotada pela China no final de junho, criminaliza a secessão, subversão, conluio e terrorismo na Região Administrativa Especial de Hong Kong. Pequim afirma que só terá como alvo atividades subversivas e terroristas na região, enquanto ativistas pró-democracia locais, assim como muitos países ocidentais, expressaram preocupação de que as novas regras podem minar as liberdades civis de Hong Kong.