A capital bielorrussa viveu mais um dia de manifestações contra o governo, motivadas ainda pelo resultado da última eleição presidencial, realizada no país há quase um mês. Houve brigas entre policiais e manifestantes que tentaram bloquear uma estrada para impedir a passagem de veículos policiais, conforme o correspondente.
#Belarus Day 31 of the protests. Happening right now in #Minsk: people went out to the streets to peacefully express solidarity with those repressed and in support of members of the Coordination Council. Some of them were brutally detained pic.twitter.com/i8iRuehbHO
— Hanna Liubakova (@HannaLiubakova) September 8, 2020
Dia 31 dos protestos. Acontecendo agora mesmo em Minsk: as pessoas saíram às ruas para expressar pacificamente a solidariedade com os reprimidos e em apoio aos membros do Conselho de Coordenação. Alguns deles foram brutalmente detidos.
Mais cedo, em conversa com jornalistas, o presidente Aleksandr Lukashenko, vencedor do último pleito e no poder desde 1994, disse entender a revolta de parte dos manifestantes e admitiu que, talvez, esteja há "mais tempo do que o necessário" como chefe de Estado. No entanto, afirmou que não pretende simplesmente renunciar e que, se necessário, apoiaria uma nova eleição, após uma reforma constitucional.
No último 9 de agosto, a Comissão Eleitoral Central anunciou a reeleição de Lukashenko, com 80,1% dos votos. Mas o resultado foi contestado por opositores, que tomaram as ruas do país rapidamente, exigindo a saída do presidente, que vê participação de atores externos nos tumultos realizados ao longo das últimas semanas.