A retirada dos soldados deve ocorrer ainda neste mês. O general Kenneth McKenzie afirmou, segundo a agência AFP, que a decisão foi tomada "devido à nossa confiança na crescente capacidade das Forças de Segurança do Iraque operarem de forma independente".
A retirada de tropas americanas do exterior é uma das bandeiras do presidente dos EUA, Donald Trump.
"Por meio de consultas e coordenação com o governo do Iraque e nossos parceiros de coalizão, os Estados Unidos decidiram por reduzir nossa presença de tropas de 5.200 para 3.000 durante o mês de setembro", acrescentou McKenzie.
Ao mesmo tempo, o general afirmou que os EUA continuariam apoiando os militares iraquianos no combate ao Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e diversos outros países). McKenzie disse ainda que os combatentes tinham sido expulsos de seu "califado" no ano passado, mas continuavam espalhados por partes do território iraquiano.
'Progresso tem sido significativo'
O general garantiu que os EUA continuam comprometidos com seu "compromisso final" no Iraque, a possibilidade do país impedir sozinho o retorno dos terroristas e garantir sua "soberania sem assistência externa".
"A jornada tem sido difícil, o sacrifício tem sido grande, mas o progresso tem sido significativo", afirmou McKenzie.