ONU diz que COVID-19 não diminuiu incidência de conflitos armados

© Sputnik / Andrei Stenin / Acessar o banco de imagensMilitante armado fala pelo celular no posto de controle na cidade de Brega, situada no leste da Líbia e controlada pelos rebeldes
Militante armado fala pelo celular no posto de controle na cidade de Brega, situada no leste da Líbia e controlada pelos rebeldes  - Sputnik Brasil
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A Organização das Nações Unidas (ONU) não registrou a queda esperada nos confrontos armados em todo o mundo durante a pandemia de COVID-19, informou nesta terça-feira (9) a subsecretária-geral para os Assuntos Políticos, Rosemary DiCarlo, ao Conselho de Segurança da ONU.  

"De forma mais ampla, até o momento, e ao contrário de nossas expectativas, não observamos uma mudança significativa na dinâmica de uma série de conflitos armados em curso como resultado da COVID-19", disse DiCarlo. "Algumas situações pioraram desde o início da pandemia, mas isso se deve em grande parte a outros fatores".

DiCarlo disse que ainda existem riscos de grupos terroristas e extremistas violentos que podem tirar proveito das incertezas criadas pela pandemia.

Além disso, os impactos da emergência global de saúde nas frentes socioeconômica, política e humanitária deixam a ONU preocupada com o futuro, disse a subsecretária-geral para os Assuntos Políticos. Os frágeis processos de paz e iniciativas de prevenção de conflitos podem ser prejudicados pelas restrições de viagens, disse DiCarlo.

Para enfrentar esse quadro, afirma a representante da ONU, a comunidade global deve fortalecer sua posição por meio da cooperação avançada, unidade e solidariedade.

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