Segundo informações passadas pela Apple, a ordem de retirada dos aplicativos partiu do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla ucraniana).
Dezenas de canais russos foram proibidos de serem transmitidos na Ucrânia. A lista inclui canais como RT, Channel One, Russia 24, REN-TV, entre outros.
Além das proibições de veiculação de conteúdo jornalístico e de entretenimento russo, a Ucrânia já registrou casos de perseguições e até de assassinatos de jornalistas russos.
Entre 2012 e 2018, quase 20 trabalhadores da mídia foram mortos na Ucrânia. Entre os casos, está o do fotojornalista especial Rossiya Segodnya, Andrei Stenin, morto no leste da Ucrânia perto de Donetsk em 6 de agosto de 2014, quando o carro que ele dirigia foi alvo de tiros e depois queimado em uma rodovia.
Outro caso emblemático foi o do jornalista Kirill Vyshinsky, chefe do portal RIA Novosti Ucrânia, preso em Kiev no dia 15 de maio de 2018 por suspeita de apoiar as autoproclamadas repúblicas na região de Donbass. O profissional ficou detido por mais de 100 dias e só foi solto após acordo com a Justiça ucraniana de comparecer perante o tribunal, em primeira instância, caso mude de residência ou trabalho e não se comunicar com as testemunhas do caso.