No entanto, entre agosto e setembro, três estados da Região Norte voltaram a apresentar os maiores índices de aumento em números de mortes em função da doença: Amazonas, Pará e Tocantins.
Os dados constam nos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde, que trazem os balanços das semanas epidemiológicas em relação à pandemia, informou Agência Brasil.
A avaliação das curvas dos estados se baseou na comparação das semanas epidemiológicas 31, que terminou no dia 1º de agosto, e 36, concluída no dia 6 de setembro. Assim, a comparação cobriu o período entre o início de agosto e o começo de setembro.
Os estados com maior crescimento do número de mortes entre as semanas epidemiológicas 31 e 36 foram Amazonas, de 68 para 207 (204%); Pará, de 61 para 131 (115%); e Tocantins, de 50 para 87 (74%).
Já as Unidades da Federação com as quedas mais significativas ao longo do mesmo período dos meses de agosto e setembro foram Rio Grande do Norte, de 207 para 43 (-79%), Roraima, de 40 para 11 (-72%) e Acre, de 52 para 16 (-69%).
No total, seis estados tiveram acréscimo nos números semanais comparando as duas semanas consideradas na análise. Do total, quatro ficaram estabilizados (quando a variação é inferior a 15%) e outros 17 apresentaram reduções.
Casos
Os estados com maior variação positiva de casos por semana epidemiológica entre o início de agosto e o princípio de setembro foram Santa Catarina (114%), Rio Grande do Sul (68%) e Amapá (33%), confirmando a prevalência no Sul, com exceção do único estado do Norte.
No primeiro caso, o número de pessoas infectadas pulou de 19,5 mil na SE 31 para 41,9 mil na SE 36. Neste mesmo período, os gaúchos viram os números aumentar de 11,3 mil para 19 mil e os amapaenses, de 1,4 para 1,9 mil.
Na base da tabela, Sergipe viu seu número de casos semanais cair mais de 80%, de 7,4 mil para 1,3 mil. Alagoas experimentou redução de 68%, de 6,2% para 1,9 mil. E Rio Grande do Norte teve diminuição do quantitativo de pessoas infectadas entre as semanas na casa de 50%, de 4,6 mil para 2,1 mil.