Na última quinta-feira (11), a Polícia Civil e o Ministério Público cumpriram 22 mandados de busca e apreensão para investigar suposto esquema de pagamentos de propina para a liberação de pagamentos da prefeitura.
Foram realizados mandados de busca e apreensão na residência de Marcelo Crivella, na a sede da prefeitura e no Palácio da Cidade, onde Crivella despacha.
"Elementos de prova obtidos a partir das buscas e apreensões deferidas por este juízo confirmam as suspeitas iniciais e revelam efetiva participação e o protagonismo de Marcelo Crivella no gigantesco esquema de corrupção, peculato, fraude e lavagem de dinheiro no município do Rio de Janeiro", afirmou o Ministério Público.
De acordo com as investigações, evidencias mostram interferência do empresário Rafael Alves na gestão do prefeito do Rio, como na escolha de "empresas para prestar diversos setores da administração e pessoas para ocupar cargos-chave".
Em seu despacho, a desembargadora Rosa Helena classificou como "assustadora" a subserviência de Crivella a Rafael Alves, que é irmão do ex-presidente da Riotur.