"À medida que as partes responsáveis da Líbia se unem em um diálogo pacífico facilitado pela ONU, a Embaixada dos EUA é encorajada por um aparente acordo soberano da Líbia para permitir que a National Oil Corporation (NOC) retome seu trabalho vital e apolítico", disse a embaixada estadunidense.
De acordo com o comunicado, em uma troca de cartas entre o embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Richard Norland, e o líder do LNA, Norland destacou o apoio de Washington a um modelo financeiro que garanta que as receitas de petróleo e gás sejam administradas de forma transparente no país.
"O LNA posteriormente transmitiu ao governo dos Estados Unidos o compromisso pessoal do general Haftar de permitir a reabertura total do setor de energia até 12 de setembro", afirmou a embaixada dos EUA.
A representação diplomática dos Estados Unidos também destacou que a retomada da produção de petróleo "com uma gestão transparente das receitas" foi pedida pelo primeiro-ministro e líder do Governo do Acordo Nacional (GNA, na sigla em inglês) Fayez al-Sarraj e o presidente da Câmara dos Representantes Águila Saleh.
Em agosto, Saleh anunciou a retomada da produção e exportação de petróleo no país e que os lucros das atividades serão mantidos em uma conta especial até que exista um acordo político entre o GNA e o LNA. No final do mesmo mês, os primeiros petroleiros deixaram o país desde que o LNA bloqueou as exportações.
As vendas de petróleo para o exterior haviam sido paralisadas em janeiro de 2020 por ordem de Haftar, afirma a National Oil Corporation.