O líder israelense viajou neste domingo (13) para os Estados Unidos, que mediaram os acordos de paz assinados recentemente com os dois países árabes.
שעות לפני המראתו לוושינגטון: מפגינים מארגונים שונים התאספו סמוך לנמל התעופה בן גוריון במטרה להקשות על הגעתו של ראש הממשלה ופמלייתו למקום@ittaishick pic.twitter.com/DhSRE7FJ0z
— כאן חדשות (@kann_news) September 13, 2020
Mais cedo, Netanyahu anunciou três semanas de lockdown no país, com início previsto para sexta-feira (18), em razão de alta de casos do novo coronavírus.
"Netanyahu é indiciado em vários casos, mas ele escolhe fechar o país por três semanas, o que é uma loucura, e partir para os Estados Unidos", disse uma manifestante à Sputnik.
'Ministro criminoso'
Algumas pessoas chegaram a tentar bloquear a entrada do terminal de embarque do aeroporto. Alguns dos manifestantes portavam bandeiras de Israel e cartazes de protestos. Durante o ato, os presentes cantaram palavras de ordem como "Netanyahu é um ministro criminoso" e "Exigimos investigação já".
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Em 13 de agosto, Israel e Emirados Árabes concordaram em normalizar relações diplomáticas. O acordo prevê a suspensão dos planos israelenses de anexação de partes da Cisjordânia.
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Um mês depois, em 11 de setembro, o rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al Khalifa, também aceitou formalizar um acordo semelhante. A cerimônia de assinatura dos dois acordos está prevista para ocorrer na terça-feira (15), em Washington.
Manifestantes pedem renúncia de premiê
No plano doméstico, Netanyahu enfrentará um julgamento por corrupção em janeiro do ano que vem. As acusações enfraqueceram seu poder e ajudaram a fomentar uma crise política no país, que em 2019 precisou passar por três eleições gerais.
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Os manifestantes pedem a renúncia de Netanyahu devido às acusações, mas também o criticam pela condução da política de combate à COVID-19 no país.